Convidamos a
comunidade para o lançamento do primeiro número da revista do Grupo de
Estudos Literatura e Periferia(s) – GELP(s), da Universidade do Estado
da Bahia – Departamento de Educação – Campus XIII (Itaberaba-Ba),
coordenado pela Prof.ª Dra. Luciana Moreno. Este grupo se propõe a
promover discussões em torno de textos sobre a Literatura Brasileira
Contemporânea Periférica, produzidos por mulheres e homens, oriundos das
diversas periferias brasileiras e anualmente publica uma revista sobre a
obra dos dois autores pesquisados no ano anterior.
O lançamento do 1º número da revista Vozes da Periferia irá acontecer no
dia 07 de outubro de 2016, as 19h00min, na Universidade do Estado da
Bahia - UNEB, Campus XIII, Itaberaba-Ba.
Vozes da Periferia é composta de poemas e artigos produzidos pelos
participantes do GELP(s) do ano de 2014, os quais refletem sobre textos
de autores como Sérgio Vaz e Fábio Mandingo. O GELP(s) é um grupo
multidisciplinar pelo fato de ser composto não somente de alunos dos
cursos de graduação oferecidos no Departamento de Educação – Campus XIII
da UNEB, mas também de pessoas de outros espaços de formação sejam eles
escolares ou não. O mesmo engloba graduandos, pós - graduandos, alunos
egressos do ensino médio, militantes de movimentos sociais, como o MST,
que, por sua vez, possuem diversas filiações formativas e ocupacionais.
Neste momento estaremos contando também com apresentações de saraus e
sessões de autógrafos. A revista estará sendo comercializada no valor de
R$ 10,00. A entrada para o evento é franca.
Jameson Brandão Era um dia santo, e tudo começara em uma sexta feira. O vento e o barulho da floresta se manifestavam e se mostrara vivos, mas o dia era santo, a noite também. Ao cair da tarde, o crepúsculo manifestara-se de forma abstrata, o vento não era o mesmo, a floresta também mudara. Um senhor muito supersticioso que tinha por volta de seus setenta anos, na roça se encontrara, se quer lembrara-se desse dia, mas não estava sozinho, fora com seu companheiro Boca-Preta, o amigo cão inseparável de suas viagens. Ele dentro do barraco tomara seu café e se preparara para repousar, o dia no campo é difícil, o trabalho é pesado e o sol é quem mais castiga o trabalhador. Foi quando do lado de fora da casa um trovejo se formara, o cachorro tinha acuado um saruê. O animal encontrara-se em cima de um pequeno mamoeiro de nada mais além do que um metro, quando escutara o trovejo saíra armado com um facão, fora em direção e vira o animal, tentara o acertar, espanara com o fa
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