Jameson Brandão
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
As pombas a minha volta,
E os calangos a correr a minha vista.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O capim amarelo,
E as rolinhas sem brilho.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
A lagoa secando,
E o bem-te-vi ainda mudo.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
Os sapos na lama,
E a nascente acabando.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O barro vermelho,
E as arvores em holocausto.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O homem matando,
Sem pensar no futuro.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
As pombas a minha volta,
E os calangos a correr a minha vista.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O capim amarelo,
E as rolinhas sem brilho.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
A lagoa secando,
E o bem-te-vi ainda mudo.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
Os sapos na lama,
E a nascente acabando.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O barro vermelho,
E as arvores em holocausto.
Na estrada tudo seco,
Mas ainda vejo,
O homem matando,
Sem pensar no futuro.
Comentários
Postar um comentário