O que as empresas irresponsáveis escondem por trás do marketing e da grande mídia?
Por:
Jameson Brandão
Com currículos na mão, lá se vão os desempregados,
os que buscam o primeiro emprego e também aqueles que tentam uma recolocação
profissional. Não precisa ser universitário, precisa-se de trabalhadores.
Existe certos e errados, mas claramente, só existe “o que eu querer”
Ou o quer da empresa, um edifício que não se move,
mas temos indivíduos que falam em nome dela. Não, não fala em nome da empresa,
ela precisa de trabalhadores e pessoas que a respeitem e zelem de sua imagem. Mas
o que vejo é claro e bate com força em minha face. É como se eles gritassem que
nós universitários, porque também me incluo, não podemos participar de suas
mesas. Realmente pego-me a imaginar, o porquê de não universitários? Esta é uma
pergunta que hoje já posso responder. Foi difícil e duro de aceitar. Fotos no
currículo? Não, não coloco nem pretendo. O que devesse ser levado em
consideração é as suas qualificações profissionais, não sua imagem da foto, muitos
querem ver sua cor, seu cabelo, se os seios são avantajados e assim contratam.
Por esse viés não merecem meu suor, quem lê é perigoso, e assim vai-se a vida,
os perigosos sendo deixados de lado enquanto os passivos adentram o lugar que
almejávamos de princípio. A falta de estrutura, benefícios, adicionais por hora
extra, saneamento, exploração sem limites e sempre almejando a produção e
esquecendo do bem maior, o trabalhador e sua saúde. Muitas já mudaram, mas
temos outras que insistem com as práticas. Até quando de humilhação? Até a
chegada dos universitários? Sim, digo que em partes, almejar um bom emprego é
esperar crescer sadio dentro da empresa, isso é geralmente é o que queremos,
mas o nosso estudo e comportamento pode não se adequar a empresa, baixar a
cabeça e dizer sempre sim? Não, porque não é assim que funciona, merecemos
respeito. Temos nossos direitos.
Quando mandava o currículo a uma empresa, tinha
sempre o cargo pretendido, área de interesse ou podia não ter. Eu precisava de
um trabalho, não importava do que seria, estava disposto a exercer qualquer
função mesmo fora da área de meu interesse. Mas oportunidade não tinha.
Entendi. Aquele que sabe, que estuda, ou simplesmente que pretende cursar uma
graduação ou simplesmente um curso comum é excluído da lista de interesse da
empresa. Muitas empresas visam ao lucro, e não querem ver um funcionário deixar
de fazer hora extra, por causa do curso, isso implicaria nos lucros e outra,
imagina se o curso for fora da área de interesse da empresa? É camarada, aí
sim, foi excluído. Mas acredito na seriedade de algumas empresas, que cumprem
tudo conforme as regras, dão oportunidade para o primeiro emprego, apoia o
funcionário e auxiliam desde o início ao fim de sua estadia na empresa, que
geralmente eles querem você lá por muito tempo. Fico revoltado sim,
principalmente para umas fabricas que ditam “ fora universitários. ”
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