Jameson Brandão
Podia eu falar dos pecados teus,
Podia eu falar dos pecados meus,
Mas não falo! Porque no rabo,
O teiú talhado, fala do cabo.
E o homem inocente, coitado!
Do mundo ou do céu,
Rasga no grito doído,
O sofrer do indivíduo.
Uns olham enquanto transpassam lanças,
Outros reclamam dos corações feridos,
Mas nos seus íntimos as suplicas perdidas,
Do alvo que dói, morro e não suplico.
Podia eu falar dos pecados teus,
Podia eu falar dos pecados meus,
Se no sangue dos meus olhos,
E se carne do indivíduo, não o desejasse.
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